terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bee Gees - To Whom It May Concern (1972)


               Até o ano de 1971 a banda britânica já havia colhido os louros da glória no cenário pop mundial. Desde 1967, quando lançaram seu primeiro álbum de rodagem mundial, colecionavam com frequência a atenção para aqueles que surgiam exatamente enquanto os Beatles derrocavam (em estrutura e não em qualidade). Ainda jovens, por exagero de todas as partes, sejam com drogas ou mesmo a imaturidade, o grupo rompeu-se, Robin Gibb procurou uma carreira solo enquanto Barry e Maurice tentavam levar a marca adiante, naquilo que foi chamado de "primeira fama" pelos mesmos. Processos e saídas dos músicos australianos que compunham o quinteto, sendo Vince Malouney primeiro e o baterista Colin Peterson, que não saiu antes de processar o grupo (e perder o processo) já em 1970, um ano após a saída de Robin. O forte golpe fez com que o grupo voltasse fortalecido 15 meses depois do ocorrido, lançando em 1971 dois álbuns que haviam, de forma inteligente, em cada um a faixa que a banda mais seu empresário julgaram ser as melhores e mais capazes de estourar:  "How Can You Mend A Broken Heart" ficaria em Trafalgar e "Lonely Days" no álbum Two Years On. Com dois hits mundiais, a volta do grupo foi tida como definitiva a termo de composições de sucesso e sendo um dos grupos que fracionariam a herança de espaço do Fab Four nas paradas. Com mais um desafio na carreira, a banda ficaria mais de um ano nos estúdios da IBC para lançar, em tradução literal, "A Quem Possa Interessar", um nome que caiu como uma luva para o trabalho.
                A banda se redefiniu com a entrada do baterista Geoff Bridgeford, que havia contribuído nos dois álbuns anteriores e do guitarrista do grupo de hard rock Toe Fat, Alan Kendall, que estrearia nessa produção. Uma característica muito interessante do cenário dessa época foi a expansão de vários subgêneros no rock, seja o hard rock, seja o progressivo ou o glam rock, o que mais ou menos significava que não havia mais o padrão comercial, e todos os músicos arriscavam mais, obedecendo à regra de "maior o risco, maior a rentabilidade". Robert Stigwood, empresário, produtor e dono do selo RSO deu então sinal verde as criações do grupo, mas sempre com a ressalva da música de trabalho, que assim como as duas dos álbuns anteriores, deveria ser um hit. O trabalho ainda marcaria a última parceria dos Brothers com o arranjador Bill Sheppard.
                Conforme esperado, o trabalho foi uma verdadeira salada musical, que trazia muito do psicodélico e do hard rock nas guitarras distorcidas de Kendall, não se esquecendo das baladas que tanto consagraram o grupo. "Run To Me", carro-chefe do projeto, era ao pé da letra aquela música que não sai da cabeça do ouvinte, uma balada imponente com refrão poderosíssimo executado por Robin Gibb. Na mesma toada, temos "I Can Bring Love" uma faixa principalmente acústica e que releva o grande vocalista que Barry é, bem como na engavetada (já que sairia no Trafalgar) "We Lost The Road", carregada com mais teclas, Robin responderia com "Never Been Alone" e Maurice Gibb, em sua composição que faz o lead vocal, em "You Know It's For You". Ainda na marca Bee Gees, "Sea of Smiling Faces" seria como a harmonia entre essas três partes. "Please Don't Turn Out The Lights" seria como uma "And The Sun Will Shine" do álbum, com vocal bastante melancólico e com um belo vibrato, marca registrada de Robin. As novidades de verdade nesse álbum é a capacidade do grupo de arriscar. Temos "Paper Mache Cabbages & Kings", que puxa o grupo na onda do psicodelismo, com direito a uma incrível linha de baixo executada por Maurice. "Bad Bad Dreams" e "Road To Alaska" soam rock na essência, a segunda com um verdadeiro country rock que ao vivo era um dos pontos altos da banda. "Sweet Song Of Summer" mais parece ser uma faixa perdida do Odessa, trabalho de 1969 e divisor de águas da carreira da banda, o uso dos coros, as batidas, e os teclados tornam a atmosfera da música realmente pesada, fechando assim a obra.
                O nome do álbum torna-se justificável exatamente pelas suas peculiaridades e seu viés anticomercial como um todo. Acima de tudo, um trabalho de rock que soube enfatizar muito bem os diversos cenários que estavam ocorrendo. A entrada de Kendall e Bridgeford deu uma nova guinada no som, principalmente pela veia hard rock do guitarrista, que executou belos solos e riffs por todo álbum, um bom detalhe é a capacidade de multi-instrumentista de Maurice Gibb, que gravou aproximadamente dez instrumentos para o álbum. Geoff saíria durante as gravações, sendo substituído por Clem Cattini, e durante a turnê por Chris Karon. O álbum alcançou a trigésima quinta posição no Billboard 200 e emplacou "Run To Me" na 16ª posição no mesmo chart da Billboard Singles. A venda de 350.000 álbuns representaria o último suspiro na banda até uma reviravolta surpreendente que viria anos depois.

  • Avaliação: 
 




  • Ficha Técnica:

Gravadora:Polydor
Lançamento:1972
Gênero:Rock, Pop, Hard Rock




  • Faixas:

A1) Run To MeCompositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb3:13
A2) We Lost The Road                   Compositores: Barry Gibb e Robin Gibb         
3:27
A3) Never Been Alone                   Compositor: Robin Gibb                         3:04
A4) Papper Mache, Cabbages & Kings  Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb 5:00
A5) I Can Bring Love                   Compositor: Barry Gibb                                   2:07
A6) I Held A Party                     Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb 2:31
A7) Please Don´t Turn Out The Lights  Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice 2:01
B1) Sea Of Smiling Faces               Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice 3:07
B2) Bad Bad Dreams                     Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb 3:43
B3) You Know It's For You              Compositor: Maurice Gibb                                 2:53
B4) Alive     Compositores: Barry Gibb e Maurice Gibb                  4:00
B5) Road To Alaska                     Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb 2:35
B6) Sweet Song Of Summer               Compositores: Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb5:00



  • Créditos:
Vocais:Barry Gibb (1,3,4,5,B1,2,4,6), Robin Gibb (3,6,7,B5) e Maurice Gibb (B3)
Vocais de Apoio:Barry Gibb, Robin Gibb e Maurice Gibb
Baixo:Maurice Gibb
Baixo-Guitarra:Maurice Gibb
Violões:Barry Gibb e Maurice Gibb
Guitarras:Alan Kendall e Maurice Gibb
Mandolim:Maurice Gibb
Bateria:Clem Cattini e Geoff Bridgeford
Teclado:Maurice Gibb
Sintetizadores Moog:Maurice Gibb
Piano:Maurice Gibb
Cravo:Maurice Gibb
Orgão:Maurice Gibb
Violino:
David Katz
Arranjador:Bill Sheppard
Engenheiros:Andy Knight, Damon Lyon-Shaw, Mike Claydon, Mike Vickers e Richard Manwaring
ProdutoresBee Gees e Robert Stigwood
  • Gravado no IBC Studios, Londres, Inglaterra, 1971-72 




  • Vídeos:


I Can Bring Love





Road To Alaska



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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Som Nosso de Cada Dia - Snegs (1974)

            * Queria aproveitar a oportunidade de tentar descrever o indescritível para deixar minhas condolências para todos os familiares do músico Manito, falecido na última sexta-feira, 09, bem como ao do saudoso baterista Pedrinho. Dedico esse post especialmente para o trio, Pedrão Baldanza em pessoa e Manito e Pedrinho em forma de luz.


            Sim, o rock nacional é rico, riquíssimo, e teve nos seus anos setenta uma época muito fértil no aspecto criativo. Grandes instrumentistas, letristas e compositores circulavam entre as grandes rodas de música do país, seja no Rio de Janeiro, em São Paulo, ou mesmo no estado de Minas Gerais. Formado em 1971 em São Paulo, pelo multi-instrumentista Manito, que já havia sido peça importante nos “Incríveis”, pelo baixista gaúcho Pedrão Baldanza, que já havia tocado em algumas formações dos "Novos Baianos" e no "Perfume Azul do Sol" e o baterista Pedrinho, um verdadeiro virtuose. Da junção desses três músicos já calejados, surgiria uma das bandas mais revolucionárias do continente, o Som Nosso de Cada Dia. Tamanho elogio não se daria de outra forma senão pela imponente obra que a banda viria a lançar: seu debut seria a mostra que na terra do samba a brasilidade com o progressivo combinaria muito bem.
            O esqueleto do "Snegs" já estava pronto desde o final de 1973, e um dos problemas para sua produção foi o mau trabalho executado na parte de mixação, o que sem sombra de dúvida prejudicou na arte final, essa que é uma grande característica nos trabalhos mais rebuscados do gênero. A gravação, que ocorreu num espaço de 7 dias, ratificou duas coisas, a primeira seria a precariedade das produções brasileiras, e a segunda, o grande talento do trio para com as canções, que mesmo com um trabalho de edição corrido, as músicas em si era muito bem trabalhados pelo grupo, a fim de reduzir os possíveis estragos ainda maiores da precária produção. Uma observação importante é que Snegs, o neologismo que dá nome ao álbum, segundo o baixista Pedrão Baldanza, não quer dizer nada ao certo, é só um sentimento.
            As sete faixas (no lançamento original, considerando quem uma segunda prensagem, em CD, coloca "O Guarani" como a última faixa) encantam por si só. A abertura do álbum, com "Sinal da Paranóia" é um verdadeiro abre-alas ao que estava por vir, uma música que retrata em sua letra as problematizações da insanidade humana, incluindo níveis de insanidade e identidade. Um feito grandioso, com trabalho perfeito tanto de Pedrão, no baixo e nos vocais, quanto do baterista Pedrinho e do Manito, que passa nas teclas uma amostra das linhas que ainda viria a executar no álbum. "Bicho do Mato", composta por Gastão Neto, é como se fosse uma pancada, um rock na essência que fala dos valores contrários a sociedade moderna com um vocal enérgico e com um encerramento cheio de teclas. "Som Nosso de Cada Dia", composição de Pedrão e Pedrinho, diz que o grupo "é feito para alegrar a cidade e registrar, a mocidade de nosso temporal", e é mais uma daquelas que levam ao pé da letra as belas viradas do baterista, além da habilidade já citada do tecladista, que juntos fazer quase que um belo improviso que dura cerca dos 50 segundos iniciais da faixa. A faixa seguinte, "Snegs de Biufrais" é bem detalhada nos vocais de Baldanza e Pedrinho, que compuseram uma bela harmonia. A quinta faixa do álbum, pode ser resumida, assim como a "Bicho do Mato", como uma pitada de Brasil no som da banda, "Massavilha" tem de tudo um pouco, é rica em regionalidade, e, apesar de composta pela dupla que também assinou as duas faixas anteriores, funciona de fato como uma masterclass de Manito, que a cada exibição consegue aumentar seu prestígio e ratificar o talento já consolidado, ainda temos na segunda metade da faixa, alguns versos cantados em uma harmonia por Pedrinho e Pedrão. "Direccion de Aquarius", como o nome dá a dica, é cantada em espanhol, mas também em inglês e tem grande enfoque na parte vocal, possuindo um instrumental bem minimalista que dá uma atmosfera bem peculiar. A faixa mais extensa do álbum, "A Outra Face", é um verdadeiro rock progressivo, intercalando versos curtos de teor bastante enigmáticos com sessões, ora com uma pegada mais rock, ora uma pegada mais fusion, fazendo quase uma jam nessa que é uma das faixas mais complexas do grupo.
            Snegs foi lançado em 1974 e sua coroação foi a escolha da banda para abrir os cinco shows de Alice Cooper no Brasil. Possessos de gana por tamanha oportunidade, o grupo não faz por menos e amplia sua música para pelo menos 130 mil presentes nos cinco eventos. Alguns, como no Rio de Janeiro, foram tão impactantes a ponto de descartarem a atração principal em virtude do impacto que a banda passou nos novos fãs. O álbum marcou e ratificou aquele que é aclamado o mais importante do rock progressivo no país, que resumia competência nos instrumentais e nas letras, além de muito talento para superar as adversidades, literalmente como se diz a letra de Snegs de Biufrais, bebendo a vida num gole só.


  • Avaliação:


  
  • Ficha Técnica:

Gravadora:Continental
Lançamento:1974
Gênero:Rock Progressivo e Música Regional

  • Faixas:

A1) Sinal Da ParanóiaCompositores: Cimara e Pedrão Baldanza6:00
A2) Bicho Do MatoCompositor: Gastão Neto                               3:52
A3) O Som Nosso De Cada DiaCompositores: Paulinho e Pedrão Baldanza5:10
A4) Snegs De BiufraisCompositores: Paulinho, Pedrinho e Pedrão Baldanza    2:20
B1) MassavilhaCompositores: Paulinho e Pedrão Baldanza              6:00
B2) Direccion De AquariusCompositores: Paulinho e Pedrão Baldanza              5:37
B3) A Outra FaceCompositores: Pedrinho e Pedrão Baldanza              7:54


  • Créditos:
Vocais:Pedrinho e Pedrão Baldanza
Vocais de Apoio:Manito, Marcinha, Pedrinho e Pedrão Baldanza
Baixo:Pedrão Baldanza
Viola:Pedrão Baldanza
Piano, Órgão e Sintetizador:Manito
Bateria:Pedrinho
Violino:Manito
Flauta e Saxofone:Manito
Produtor:Peninha Schimdt


  •  Gravado nos estúdios Sonima em maio de 1974, São Paulo, Brasil.



Bicho Do Mato



Massavilha
 
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dire Straits - Brothers In Arms (1985)



            Desde meados de 1977, época em que o punk e a disco music cerravam fileiras rumo ao mainstream, a escolha certa dos jovens que estariam emergentes no mundo da música seria um dos dois gêneros, dado a maior visibilidade no momento de maré cheia que esses estilos passavam. Porém nem sempre isso ocorria e a prova desse desvio de tendências cabe ao Dire Straits. Formados em 1977, chegariam ao sucesso primeiro no Reino Unido, e depois em outros celeiros musicais com sua pitada de rock clássico sempre acompanhado da singular característica do fingerpicking de seu vocalista, o guitarrista escocês Mark Knopfler. Os êxitos bateram à porta primeiramente com "Sultans Of Swing", que provavelmente é a faixa mais conhecida da banda, do primeiro trabalho da banda, "Dire Straits", de 1978. Após várias entradas e saídas de integrantes e mudanças de sonoridade a cada lançamento, o grupo estava decidido a colocar de vez seu nome no cenário internacional. Para isso, reuniram-se no ano de 1984 no AIR Studios nas sedes em Montserrat e Londres (posteriormente no Power Station, em New York) para começarem o que seria o maior desafio de suas carreiras: sua obra definitiva.
            O álbum em si é um grande marco não apenas para a banda. Seu êxito começaria cedo, quando ficou decidido que o processo de gravação seria digital, processo pouco usado à época. A comercialização em CD (também fora vendido em vinil e fita cassete) é também outro grande ingrediente que tornou "Brothers In Arms" um trabalho ainda mais sugestivo. Na capa da obra, o violão que viaja pelos céus é um National Style 0 Resonator, fabricado de 1930 até 1941, quando foi descontinuado. Na produção do álbum, todas as letras compostas por Knopfler, exceto "Money For Nothing", que contou com a participação de Sting, músico conhecido por liderar o grupo The Police. Os avanços tecnológicos, junto com a primeira fase da MTV colocaram o grupo na posição de protagonista.
            Os anos oitenta, bem como conhecemos hoje em dia sempre contou na ala comercial da música uma presença dos sintetizadores e teclados, e nesse lançamento isso não seria diferente. Mesmo com esse uso massivo das teclas, Mark Knopfler ainda possui belas linhas de guitarras. A faixa que abre esse clássico é "So Far Away", que coloca de forma muito subjetiva essa questão dos teclados, possuindo mais uso da bateria e do fingerpicking tradicional do líder do grupo. O sucesso comercial veio com "Money For Nothing", com vocais de apoio de Sting. Essa canção, a mais longa de todo o trabalho, chegou às primeiras colocações em qualquer lugar do globo que estivesse disposto a essas invenções tecnológicas. Aqui vemos as teclas a todo vapor, bem como as guitarras e a bateria, sempre na tônica de preencher aquele espaço. A letra é uma forma muito inteligente de colocar a visão de trabalhadores formais em relação à vida de músico que a MTV estava por mostrar. Após oito minutos desse clássico absoluto, nos deparamos com outro grande sucesso, o quase country "Walk Of Life", carregada de teclas, que pela primeira vez torna-se protagonista no álbum. Em "Your Latest Trick", o saxofone de Michael Brecker é , segundo Knopfler "Uma Stairway To Heaven dos saxofones". O sofisticado e improvisado arranjo, com a guitarra e teclados no segundo plano cria uma atmosfera de balada mais arrojada, falando que essa seria a última chance de sua amada aceitá-lo. O lado A, para quem é dos vinis, fecha impecável com "Why Worry", a mais longa do álbum, que esmiúça o finger picking, com uma bela melodia. A partir da sexta música, temos alguns momentos que remetem ao reggae e o beat, como "Ride Across the River". A parte mais folk do álbum fica com a boa música "The Man's Too Strong", que talvez seja o melhor momento no lado mais alternativo da obra. Os slaps são amplamente usados em "One World", dando um ar bem oitentista à faixa.  Os sete minutos finais ficam com a faixa título que é indescritível, uma verdadeira enciclopédia da capacidade de Knopfler e o grupo todo de expor com tanta maturidade sua musicalidade.
            A exposição da banda após o lançamento de "Brothers In Arms", que chegou às lojas em 13 de maio de 1985 foi simplesmente fervorosa, como uma verdadeira febre da música desse quinteto. A obra completa ficou em primeiro lugar dos álbuns  na Billboard 200, nos UK Charts, além das paradas de toda a Europa. Enquanto singles, por dois anos o grupo colocou oito de suas nove faixas em várias paradas do mundo, com sucessos incontestáveis em "Money For Nothing", "Walk Of Life" e "So Far Away". O ano para o grupo foi tão bom a ponto de render três Grammys e chegarem a vendagem de 30 milhões de cópias, tornando-se à época o álbum mais vendido de todo o Reino Unido. A participação no Live Aid de 1985, em uma memorável exibição de seu maior sucesso (agora junto com "Sultans of Swing") com Sting (lembrando que o "dueto" foi apenas durante "Money For Nothing"). Um dos álbuns mais relevantes dos anos oitenta representou além de um bom lançamento, inovações tecnológicas de gravação que por muito tempo seriam motivos de admiração de muitos pelo grupo. Enfim,  Dire Straits poderia dar uma boa pausa, sua obra definitiva e manual de como a música comercial deveria ser feita na década já estava ao alcance de todos.

  • Avaliação:


  • Ficha Técnica:

Gravadora:Vertigo (UK), Warner (EUA)
Lançamento:1985
Gênero:Country, Folk, Pop, Rock


  • Faixas:
A1) So Far AwayCompositor: Mark Knopfler                    5:12
A2) Money For Nothing Compositores: Mark Knopler e Sting           8:26
A3) Walk Of Life Compositor: Mark Knopfler                    4:12
A4) Your Latest Trick Compositor: Mark Knopfler                    6:33
A5) Why Worry Compositor: Mark Knopfler                    8:33
B1) Ride Across The River Compositor: Mark Knopfler                    6:58
B2) The Man's Too Strong Compositor: Mark Knopfler                    4:40
B3) One World Compositor: Mark Knopfler                    3:40
B4) Brothers In Arms Compositor: Mark Knopfler                    7:00


  • Créditos
Vocais:
Mark Knopfler
Vocais de Apoio:Guy Fletcher, John Illsley e Sting (2)
Baixo:John Illsley e Tony Levin
Guitarras e Violões:Jack Sonni e Mark Knopfler
Bateria:Omar Hakim e Terry Williams (3)
Teclados:Alan Clark e Guy Fletcher
Saxofone:Michael Brecker
Saxofone Tenor:Malcolm Duncan 
Trompa:Dave Plews e Randy Brecker
Vibrafone:Michael Mainieri
Produção:
Mark Knopfler e Neil Dorfsman


  • Gravado no AIR Studios, Londres/Montserrat, Inglaterra, 1984-85

  • Vídeos:
Walk Of Life




The Man's Too Strong




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